POR JAEL ENEAS
Com o advento da tecnologia o mundo do trabalho mudou. O impacto também é sentido na educação, sobretudo, porque os nativos digitais consomem cada vez mais novas tecnologias.

A repercussão se faz sentir em diversos segmentos da sociedade, pois esta exige um novo olhar para a formação docente. Ao lado de ferramentas como a realidade virtual e aumentada, o microlearning e o ensino híbrido, se somam inovações tecnológicas sem precedentes. O turbilhão chega para impor tendências e demarcar a pós-graduação do futuro.

O segredo está em saber escolher a prancha certa para surfar a onda tecnológica. Passado o auge da pandemia, observa-se um mercado de trabalho on-line aquecido. Além disso, o acesso ao aprendizado virtual está disponível como nunca na era da pós-verdade.

Seja para assegurar posição no mercado de trabalho, conquistar promoção institucional ou tomar conhecimento das tendências, atualizando-se no universo dos códigos, dos softwares e dos aplicativos, a tecnologia da informação torna-se uma necessidade atual.

Visão

Na área da educação, não aderir é sinônimo de isolacionismo estrutural, porque o computador, celulares e outros dispositivos móveis são ferramentas por meio das quais o professor introduz práticas pedagógicas que medeiam a construção do conhecimento. Dessa forma, na sala de aula as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) alimentam a onda tecnológica permitindo que os alunos façam criações coletivas.

Para o sociólogo Philippe Perrenoud (Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000, p. 139), o fenômeno observado é “mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender (…), concentrando-se na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem”, assim nasce o novo jeito de se fazer educação.

No relatório Horizon Report: 2017 K–12 Edition[1], publicado pela The News Media Consortium, aparecem tendências tecnológicas cujos nomes Movimento Maker, Robótica, Analytics Technology, Realidade Virtuale Internet das Coisas não são mais surpresas para quem busca estudos pós-graduados.

[1]https://library.educause.edu/resources/2017/12/horizon-report-k-12-edition-2009-2017

Movimento Maker

O termo descreve a cultura do “faça você mesmo”. Trata-se de um conceito em que a sala de aula é o espaço da autonomia para desenvolver diversos projetos e construir objetos. Imperam-se neste ambiente a criatividade e o protagonismo do aluno/professor.

Robótica
A tendência tecnológica diz respeito ao design e à aplicação de robôs na execução de uma série de atividades. Além de promover engajamento e pensamento crítico, na robótica educacional a aula se concentra na construção de um protótipo com uma correspondente programação ao final do projeto.

Analytics Technology

A inovação se constitui num conjunto de ferramentas e aplicativos que transformam dados em informações concretas. Os alunos são desafiados a encontrar formas de coletar, conectar, combinar e interpretar padrões na busca do conhecimento significativo. A técnica se vale da matemática, estatística e machine learning.

Realidade Virtual

Através de lentes especiais, a Realidade Virtual captura imagens digitais e as reproduz no mundo real. Dessa forma, experiências sensoriais se tornam realistas a partir de imagens em 3D. Por exemplo, ao combinar tecnologia “virtual” e “aumentada”, num mundo cheio de dinossauros é possível vê-los se movendo e interagir com eles.

Internet das Coisas

A tecnologia propõe interconectar objetos com a internet. Com a IoT (Internet of Things), uma rede de objetos físicos se incorpora a sensores, softwares e outras tecnologias para trocar dados usando a internet. Por exemplo, a tecnologia inteligente faz gerenciamento remoto e reduz o tempo despendido com atividades repetitivas.

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