O mercado de trabalho se mostra efervescente. A procura por profissionais qualificados demonstra-se cada vez mais seletiva, até mesmo predatória quando o assunto é a busca por especialistas. Neste novo contexto, a educação continuada nunca será custo, e sim investimento.
Por ser um ativo inestimável, olhe para a pós-graduação e compare com um investidor que atua na bolsa de valores. Seu objetivo é a rentabilidade, por isso analisa opções de lucro e avalia riscos na aplicação do dinheiro. Tudo é calculado, planejado e dimensionado com foco na valorização do capital.
Na tomada de decisão, o investidor analisa o benefício temporal e intelectual desse investimento. A meta não é o diploma por si, mas angariar uma experiência que garanta aderência na trajetória profissional. Na construção de carreiras indicam-se as pós-graduações porque provém equilíbrio entre formação, experiência e maturidade.
Os pesquisadores da teoria do capital humano defendem a ideia de que quanto maior o nível de escolaridade do indivíduo, maiores serão seus rendimentos ao propiciar uma maior vantagem na sua inserção no mercado de trabalho.
O economista Theodore William Schultz (1902-1998), no livro “O Valor Econômico da Educação” (Zahar, 1964), afirma que o “investimento em educação é uma maneira de garantir um melhor posicionamento no mercado de trabalho e a expansão dos ganhos salariais conforme a escolaridade do trabalhador”. Assim, os diferenciais salariais são explicados em razão das diferenças educacionais dos indivíduos.
Escala de Valores
Depois de entender que a formação continuada é investimento de longo prazo, é preciso se perguntar quanto custa uma pós-graduação.
No relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, Bruxelas)[1], no indicador A2 “Transition from education to work: Where are today’s youth?”[2], encontram-se pesquisas sobre o impacto que a educação superior proporciona na renda de uma pessoa. O documento revela ainda o abismo social no mercado de trabalho quando se tem ou não um diploma universitário.
“Os jovens podem enfrentar barreiras para entrar no mercado de trabalho durante a transição quando saem da universidade, mas um maior nível de escolaridade aumenta a probabilidade de estarem empregados e isso está associado a rendas mais altas”, destaca o documento.
Quanto ao aspecto investimento da educação, uma reportagem especial no Portal Terra destaca enfoques do relatório: “No Brasil, em 2015, pessoas de 25 a 64 anos com diploma de ensino superior com renda de emprego em tempo integral ganhavam 144% a mais do que trabalhadores em tempo integral com apenas ensino médio concluído, em comparação com 54% em média em todos os países da OCDE”.
Passo a Passo do Sucesso
- Escolha a pós-graduação sob ótica do investimento;
- Organize o orçamento pessoal com foco no futuro;
- Poupe recursos para sua requalificação profissional;
- Calibre a agenda ao gerenciar seu tempo disponível;
- Valorize seu capital ao economizar nos centavos.
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