Valer-se do jogo de palavras ajuda você a reter conteúdos com leveza e criatividade na trajetória de uma pós-graduação.

O cérebro tem maneiras inusitadas de aprender coisas novas. Uma delas é memorizando textos com gatilhos mentais. Por meio de analogia do conteúdo com gráficos, símbolos, rimas, músicas, esquemas, palavras ou frases relacionadas, a disciplina é fixada na mente.

As pesquisas apontam três etapas para a aprendizagem humana: aquisição, retenção e aplicação. Na primeira, apreende-se o novo conteúdo por associação de ideias e vivências pessoais. Já na retenção, o cérebro constrói repertório e reelabora conceitos. O ciclo se fecha quando o conteúdo aprendido é aplicado.

Há, porém, um ponto a salientar: a informação guardada pelo cérebro também pode ser esquecida!

 

O Truque da Mente

A dinâmica mental de selecionar e também “esquecer” a informação (memória de curto prazo) foi observada pelo psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus (1850-1909) ao descrever a capacidade de armazenamento da memória. Ele demonstrou também que as memórias têm diferentes tempos de duração.

Hermann chamou de “curva do esquecimento” o processo em que a memória “deleta” lembranças. Ele constatou que o ser humano pode esquecer metade do que aprendeu em um dia, e cerca de 70% durante uma semana. É por isso que a aprendizagem não depende somente de acessar a informação, mas do processo envolvido na retenção do conteúdo, ou seja, a diferença entre o “memorizar” e o “decorar”.

O ato de “decorar” o leva a reproduzir de forma automática e sem significado. Já na prática do “memorizar”, por envolver técnicas significativas, a mente arquiva a informação por mais tempo, o que implica um melhor aprendizado. Sendo assim, aprenda a “driblar” seu cérebro com cinco técnicas mnemônicas incríveis.

  1. Acrósticos

Use a criatividade para abreviar nomes intrincados. Sintetize títulos e reduza fórmulas complexas. Encurte nomes de instituições para suas letras iniciais, exemplo: BB, para Banco do Brasil; CCJ, para Comissão de Constituição e Justiça; ou então STF, para Supremo Tribunal Federal.

  1. Acrônimos

Divirta-se criando siglas e frases. Escolha palavras, prefixos ou sílabas. Faça do acrônimo uma estrutura marcante de memorização. Exemplo: para direitos previstos na Constituição Federal, ViLISP, que significa Vida, Liberdade, Igualdade, Segurança e Propriedade.

  1. Canções

Ative a memória a partir de músicas conhecidas. Inclua pedaços de textos nas melodias. Invente paródias sobre o conteúdo. As canções podem estimular a memorização de informações.

  1. Associação Visual

 

Combine imagens e desenvolva significado entre o visual e o conteúdo. Transforme dado abstrato (conceito, nome, data) em algo concreto (gráfico, objeto, etc.). Exemplo: para lembrar-se da “cortina de ferro”, imagine uma cortina feita com pregos.

 

  1. Palavras-chave

Use a técnica das palavras-chave para suscitar imagens e significados. Explore a força semântica das palavras. Combine memorização e criatividade. Torne o aprendizado leve e divertido.

 

A VIVER Editora preparou outras dicas e técnicas para otimizar sua prática de estudos. Escolha o método que melhor se adeque às necessidades pessoais. Nós acreditamos em seu talento. Sucesso.

VIVER Editora
Jael Eneas

plugins premium WordPress
Loading...