No contexto do Dia Nacional do Livro Infantil, abre-se espaço para refletir sobre os personagens do livro que virou filme premiado com Oscar de Melhor Trilha Sonora Original.
O filme O Mágico de Oz (Wizard of Oz), longa-metragem no estilo musical produzido pela MGM em 1939, se inspira na obra literária infanto-juvenil de L. Frank Baum, lançada no ano de 1900.
O educador Antônio Braga Filho, o professor Braguinha, autor de livros sobre desenvolvimento humano, recortou lições a partir das aventuras da garota Dorothy, que, levada por um redemoinho, viveu peripécias num lugar fantasioso chamado Oz.
Na tentativa de retornar para casa, Dorothy, entre 11 e 12 anos, acompanhada de seu pet, Totó, encontra-se com um espantalho sem cérebro, um homem de lata sem coração e um leão sem coragem, todos em busca de ajuda do poderoso mago de Oz.
“A vida é uma história que contamos”, iniciou o professor Braguinha ao conectar a realidade das vivências humanas com os personagens de Frank Braum. E, indagou: Qual é seu desafio diante dos fantasmas da caminhada? “Ao lidar com o novo, pergunte-se: quem sou na jornada da vida?”, aconselha.
Ao citar Helen A. Keller (1880-1968), a escritora, conferencista e ativista social norte-americana que se notabilizou por ser a primeira pessoa surdo-cega da história a conquistar um bacharelado, Braguinha argumenta que “Keller foi a cega que mais enxergou”, porque soube desafiar-se a si mesma.
Na esteira de lições sobre o livro infantil O Mágico de Oz, conclui-se que “quem se deixa amaldiçoar pelos fantasmas formatados na mente acaba prisioneiro de suas próprias ideias”. A chave é identificar os fatores limitantes que o travam, que o impedem de prosseguir na caminhada. O escritor francês Honoré de Balzac (1799-1850), considerado o fundador do realismo na literatura moderna, asseverou que a “pessoa começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo”.
Completa o professor Braguinha: “tudo é uma questão de atitude. Tomar uma decisão. Enfrentar a mudança. Estar aberto à transformação. O novo sempre vem, pois surge nas esquinas da vida. Qual é a renovação pessoal que devo fazer?”, pondera.
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Autor: Jael Eneas