Em ritmo de aventura, a autora Luciana Jardim propõe desvendar caminhos que passam pela educação ambiental. Tudo começa com um mapa, uma bússola e uma lanterna nas mãos.

A formação de cidadãos conscientes, críticos e defensores de práticas cidadãs inicia-se cedo na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Na trilha de novas perspectivas, o livro “Uma Nova Dimensão para a Existência” (6º. ano) introduz conceitos relacionados ao meio ambiente, à sustentabilidade e à preservação dos recursos naturais.

O blog da Viver Editora conversa com Luciana de Moraes Jardim (*), mestre em Educação em Ciências e Matemática pela UFPR e consultora pedagógica de materiais didáticos, no contexto do Dia Mundial do Meio Ambiente.

1. Por que mapa, bússola e lanterna na caminhada da conscientização?

Luciana Jardim

Porque o mapa representa um caminho em que existe início, meio e fim. Saber o que fazer, para quê e como fazer para chegar ao objetivo. A bússola representa a orientação, o que já se estudou, já se entendeu e pode ser um norte. A lanterna representa a luz para percorrer o caminho, que são as pessoas nas quais a confiança é conquistada, como, por exemplo, os professores, que podem mediar esse processo de aprendizado.

2. É importante falar sobre o “meio ambiente” logo no 6º ano da Educação Básica?

Luciana Jardim

Sim, pois é nesta fase que iniciam as grandes argumentações e conscientização de que o que está ao seu redor também é de responsabilidade deles próprios.

3. Por que você traz o tema da água para a sala de aula?

Luciana Jardim

A água está em 3 aspectos: no ambiente externo ao ser humano, para o ser humano e no interior do corpo. Água é vida. Uma vida que pode acabar se não houver a preservação e cuidados, que são urgentes. O aspecto exterior representa a água no meio ambiente.

Para o ser humano, a água significa saciar a sede, tomar banho, lavar as mãos e preparar seu alimento. Já no aspecto interior, a água está presente nas células do corpo, onde é essencial para que vários processos biológicos aconteçam.

4. Você acha que a relação entre “meio ambiente” e “saúde do corpo” é uma boa descoberta?

Luciana Jardim

Sim, é uma bela descoberta! O meio ambiente mostra como está o fator de cuidado e organização em um determinado local. A saúde do corpo também mostra como está o cuidado e organização consigo. Então, temos 2 elementos que necessitam de orientação, cuidado e zelo para que aconteçam e se tornem um hábito positivo para todas as pessoas.

5. Quanto aos recursos hídricos, você propõe a fixação compartilhada. Por quê?

Luciana Jardim

Quando ampliamos o olhar do estudante para o cuidado com a água, um recurso limitado em nosso planeta, torna-se relevante realizar um levantamento de informações em seu dia a dia, observando o que está acontecendo e o que pode ser feito por ele.

Dessa forma, as ações que são iniciadas em casa se tornam um hábito e são levadas também para o ambiente escolar, ultrapassando os muros e promovendo mudanças comportamentais e conscientização ambiental.

6. Vale a pena investir na preservação do meio ambiente como fator de educação integral?

Luciana Jardim

Com certeza! A educação integral acontece em ambientes distintos, como a escola, a casa, o clube, a igreja e outras instituições que se preocupam com o desenvolvimento do indivíduo. Sendo assim, um dos pilares que trazem melhorias é a empatia, não só pelas pessoas, mas também pelos eventos que são observados e vivenciados. É importante compreender que nossas ações fazem diferença na vida dos outros.

Portanto, se existe a possibilidade de melhorar e mostrar essas ações, então a busca por essa mudança deve começar com o indivíduo, com o professor que orienta, com os pais que veem a necessidade e que também desejam ser influenciadores do bem para seus filhos.

Olhar para si e olhar ao redor são duas ações que se complementam, resultando em observações, análises e ações com responsabilidade para si, para o outro e para o meio ambiente.

 

Luciana de Moraes Jardim (*), mestre em Educação em Ciências e Matemática pela UFPR. Licenciada em Matemática pela PUC/PR e licenciada em Física pela UNIS/MG. Além disso, é Especialista em Docência no Ensino Superior pela FAP/PR. Com vasta experiência educacional, atuou como professora na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental na Prefeitura Municipal de Curitiba, bem como lecionou Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental e de Física no Ensino Médio na Rede Adventista de Ensino. Também ministrou aulas nos cursos de Engenharia, Recursos Humanos e Administração na UNIFACEAR/PR. Presta consultoria pedagógica sobre materiais didáticos de física. Construiu materiais didáticos para graduação (Faculdade Amplia) e pós-graduação (FAAMA). Autora do livro do sexto ano do Projeto Viver pela Viver Editora.

 

Jael Eneas
Viver Editora
Assessoria de Comunicação

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