Por Jael Eneas

“Não tem preço ver o material pronto. É como lamber a cria!” Na entrevista, Guto Figueiredo e Rômulo Corrêa revelam detalhes para imprimir o livro didático.

A produção de um material, seja publicitário ou editorial, exige senso criativo, direção de arte e a colaboração de designers, ilustradores e outros profissionais. O livro não nasce sem a mediação da arte-final.

É neste momento que o texto em Word ganha a companhia das imagens e se transforma num arquivo próprio para impressão. O resultado deste processo visa superar as expectativas dos leitores finais.

Para conversar sobre o tema, convidamos Guto Figueiredo e Rômulo Corrêa, da Amplitude, Publicidade e Propaganda[1], onde

os livros do Projeto VIVER foram diagramados e preparados para a impressão.

[1] A Amplitude Publicidade e Propaganda é uma agência localizada na cidade de Hortolândia, interior de São Paulo, com filial na cidade de Alfenas, sul de Minas Gerais. Há mais de 15 anos entregando resultados em publicidade, propaganda, diagramação, produção de vídeo, marketing digital e muitos outros serviços para o mercado corporativo de diversos segmentos. Guto Figueiredo, Sócio-Diretor da Amplitude Publicidade e Propaganda Ltda. Instagram Guto: @gutofig. Instagram Amplitude: @amplitude.pp.

  1. O que é arte-final?

 Guto Figueiredo

É a finalização do material antes de ser enviado à gráfica. Primeiro, cria-se o conteúdo em si e, após diagramado e aprovado, finaliza-se a arte com a devida revisão e preparo do arquivo para ser impresso.

Rômulo Corrêa

No meio profissional, a arte-final também é conhecida como “arquivo finalizado”. Parece óbvio, mas é a conclusão de um longo processo de discussão com vistas ao “resultado final”.

 

  1. O que fazem os designers e ilustradores quando o texto chega à agência?

 Guto Figueiredo

Tudo começa com uma reunião de briefing. Nesta hora, estudam-se a aplicação de estratégias e o conceito criativo que se deseja ao material gráfico. É neste processo que são definidos os padrões gráficos, cores, uso de fontes e demais elementos que darão vida ao projeto.

Rômulo Corrêa

Há um ponto importante. Antes, é preciso “entender” o que o autor/cliente quer com aquele conteúdo. No decorrer do processo, faz-se um bosquejo para validar a proposta de diagramação. A etapa é conhecida como brainstorm (rodada de idéias), rough (rascunho) e raff (esboço).

  1. Como são escolhidas as imagens?

 Guto Figueiredo

As imagens dão vida e beleza ao projeto. Existem diversos bancos de imagens e vetores que, soblicença, podem ser usados para diagramar livros, revistas, folders, tanto impressos como digitais.

Quando o projeto exige especificidade ou demanda exclusiva de imagem, opta-se pela sessão fotográfica, seja externa ou em estúdio. Isso garante resultado de alta qualidade e personalizado para cada situação.

Rômulo Corrêa

A compreensão do texto didático passa pelas fotos e imagens ilustrativas. Por isso, o processo de escolha das imagens é fundamental. Elas ajudam a fixar o conteúdo, além de transmitir emoções, ações e sentimentos.

Nem sempre é uma tarefa fácil, porque demanda esforço da equipe técnica em ler o texto e compreender a lógica do conteúdo. O casamento entre texto e imagem depende desta sinergia.

 

  1. Fale dos desafios na diagramação de um livro didático.

Guto Figueiredo

Embora a Amplitude Propaganda tenha larga experiência na diagramação de livros, revistas ecatálogos, diagramar livros didáticos é sempre um desafio maior. Primeiro, porque trata-se de livros para “ensinar”, logo esses textos teóricos precisam de vida, observando as idades distintas.

Por exemplo, num livro para público mais “kids”, usa-se uma diagramação de cores, fontes eilustrações que funcionem como suporte metodológico aos professores. Além disso, a arte-final deve ser uma ferramenta pedagógica.

Rômulo Corrêa

Aprofundando o debate, tenho uma frase que faz sentido no mundo da diagramação: “não basta o material ser visualmente bonito se o conteúdo não for relevante e funcional”.

Fazer algo apenas bonito nem sempre funciona (como diz o ditado: não julgue um livro pela capa). Exige-se da equipe senso criativo e, sobretudo, intuição. Se na fase do brainstorm houver compreensão do projeto, ele será bem feito, atraente e com a eficácia proposta pelo autor.

  1. Como foi a emoção de ver o livro impresso no dia do lançamento?

Guto Figueiredo

Fiquei muito feliz de participar do lançamento dos livros da Viver Editora. No total, diagramamos cerca de 38 livros, distribuídos nas versões aluno, professor e família. Além disso, trabalhamos uma coleção de livros musicais.

Tivemos a oportunidade de conhecer os autores e tirar fotos com eles; o mais gostoso foi poder folhear, sentir o cheiro das páginas e ver o resultado de tanto esforço e dedicação de toda equipe.

Aproveito o momento para agradecer à Viver Editora e aos colaboradores da Amplitude Propaganda. Não tem preço saber que os livros com excepcional conteúdo e qualidade se destinam à educação de crianças e jovens.

Rômulo Corrêa


A emoção foi grande! Ao falarmos com os autores, sentimos que demos vida aos “filhos” de cada um deles. Foram meses de trabalho intenso em cada livro, cada imagem, cada ilustração
; tudo pensado e feito com dedicação.

 

O mais incrível é ter a certeza de que cada coleção vai transformar vidas. Foi um privilégio participar do Projeto VIVER fazendo o que mais gostamos: transformando textos em lindas artes!

 

Viver Editora
Assessoria de Comunicação

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